Pedagoginga - Thiago Elniño, Sant, KMKZ

Pedagoginga - Thiago Elniño, Sant, KMKZ

Год
2017
Язык
`Португальский`
Длительность
296670

Ниже представлен текст песни Pedagoginga, исполнителя - Thiago Elniño, Sant, KMKZ с переводом

Текст песни "Pedagoginga"

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Pedagoginga

Thiago Elniño, Sant, KMKZ

Orumila jogou os búzios pra ver

Que futuro ia ter a ave que enfrentou o Oxossi

Índio guerreiro que era justo, que era forte

Que pra defender o povo tinha apenas uma flecha em sua posse

E que mostrou que o impossível não era improvável

E o que não era tranquilo se fez favorável

E uma hora cês vão ver o inevitável

Nossa fé é imensurável e transforma dor em motivação

Pra superação, tanta humilhação

Atravessar o oceano para trampar na sua plantação

Café, algodão, cana, escravidão

Alforriaram o nosso corpo, mas deixaram as mentes na prisão

Não! Abre logo a porra do cofre

Não tô falando de dinheiro, eu falo de conhecimento

Eu não quero mais estudar na sua escola

Que não conta a minha história, na verdade me mata por dentro

Me alimento da sabedoria de entidades de terreiro

Sou guerreiro da falange de Ogum, zum zum zum

Capoeira mata um, mata mil

Pedagoginga na troca de informação

Papo de visão, nossa construção

Passa por saber quem somos e também quem eles são

Não entrar em conflitos que não tragam solução

Evitar a fadiga, não dar um passo em vão

Quando todo campo de conhecimento é válido

Só tem que o homem pálido

Nos vende que somente o seu que serve

Levanta-se a voz daquele que se atreve

A expor seu desconforto mesmo que o sistema não releve

Não é leve não, mano, pesado pique um fardo

Eu tenho amigos no outro lado, são exceções que eu tenho amor

Mas se tem coisa que a escola não me ensinou

É que o amor é indispensável em qualquer lugar que for

Minha percepção de mundo diz que nós

Mesmo não vendo nada em volta, nunca estamos sós

Faço minha oração, peço força pro meu guia

E que ele não me abandone nas lutas do dia a dia

Mano, vou te falar ein, ô lugar que eu odiava

Eu não entendia porra nenhuma do que a professora me falava

Ela explicava, explicava, querendo que eu

Criasse um interesse num mundo que não tinha nada haver com o meu

Não sei se a escola aliena mais do que informa

Te revolta ou te conforma com as merdas que o mundo tá

Nem todo livro, irmão, foi feito pra livrar

Depende da história contada e também de quem vai contar

Pra mim contaram que o preto não tem vez

E o que que o Hip-Hop fez? Veio e me disse o contrário

A escola sempre reforçou que eu era feio

O Hip-Hop veio e disse: «Tu é bonito pra caralho»

O Hip-Hop me falou de autonomia

Autonomia que a escola nunca me deu

A escola me ensinou a escolher caminhos

Dentro do quadradinho que ela mesmo me prendeu

Nasceu vencendo o Apartheid no ventre

Vive quem sempre sabe olhar pra frente, certo?

Livre com toda vez áspera, conta meses a esperar

Pra respirar, mais um nessa diáspora

Com três ouvia pólvora, com quatro o pai não mais verá

Cinco primo preso, qual perspectiva haverá?

A nove do plantão disparará, opera lá

Mas pensa, menor de dez o juiz absolverá

Se envolver, era pra coroa não piorar, Deus escutará no rádio (Será?)

Na escola não ensinaram a orar, mas aprendeu a contar

E ponta é fácil, seiscentos por semana

Piscou tem treze agora

Vai comprar até kit novo e comemorar

Mas o silêncio na ilha diz o que se repetirá

Pra tua mérito-fazenda, meu verso-fagulha

Por que tinha só dezesseis, tem 5−8-4 na agulha

Minha percepção de mundo diz que nós

Mesmo não vendo nada em volta, nunca estamos sós

Faço minha oração, peço força pro meu guia

E que ele não me abandone nas lutas do dia a dia

Minha percepção de mundo diz que nós

Mesmo não vendo nada em volta, nunca estamos sós

Faço minha oração, peço força pro meu guia

E que ele não me abandone nas lutas do dia a dia

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